Fique de olho nas 6 melhores inovações no varejo da construção
A inovação no varejo é impulsionada de modo intenso e certamente surpreenderá muita gente. Em pouco tempo, a distinção que fazemos entre o ambiente real e o virtual será menos perceptível em termos de relações de consumo.
Tecnologias como Realidade Virtual e Aumentada, Internet das Coisas e Inteligência Artificial prometem facilidades e funcionalidades que não serão simples incrementos, mas mudanças impactantes de um modo que ainda não vimos.
Imagine que já existem startups que desenvolvem a tecnologia de impressão de casas. Um robô é programado com base em um projeto digital e constrói um imóvel rapidamente, como se imprimisse um texto em papel.
Parece assustador? Para muitas pessoas, sim. A eliminação de empregos e os riscos de violação da nossa privacidade são alguns dos receios. No entanto, não é possível impedir esse progresso e devemos buscar compreendê-lo ao máximo, de modo a contribuir para o melhor resultado e aproveitar a oportunidade.
O que nos interessa é conhecer as inovações, o varejo 4.0, especialmente da construção. Então, confira as novidades que reunimos para você!
1. Realidade virtual e aumentada
A Realidade Aumentada (RA) e a Realidade Virtual (RV) são fascinantes. Por isso, muitas vezes parecem recursos inalcançáveis no curto prazo, mas já estão disponíveis. Serviços de corretagem já são oferecidos em RA, por exemplo.
Empresas usaram essas tecnologias para fazer o lançamento de um projeto de construção em um shopping. Ao visitar o local, o consumidor era convidado a usar um óculos de RA para “caminhar” no que seria o seu futuro apartamento.
Ao clicar em uma textura na parede, a RA podia ser usada para informar detalhes e, se fosse o caso, era possível até mesmo programar o acesso ao site do varejista que disponibiliza o produto.
Imagine como será, por exemplo, quando as empresas começarem a usar essas tecnologias para simular uma nova pintura da casa, um modelo de cerâmica aplicado em um ambiente específico e assim por diante.
Desse modo, a RA e a RV podem ser usadas em conjunto ou separadas, na própria loja ou em eventos externos. Quando os óculos de RV forem itens mais populares e muitos os tiverem, o consumidor poderá caminhar virtualmente na sua empresa sem sair de casa e na companhia de um vendedor, que será um robô com Inteligência Artificial (IA).
2. Autoatendimento
Os consumidores, principalmente os das gerações mais jovens, preferem o autoatendimento quando ele é ágil e eficiente. Aplicações simples, amigáveis e intuitivas já permitem que eles efetuem as suas compras de modo totalmente autônomo.
Algumas lojas de conveniência já oferecem esse serviço 24 horas. Por meio de um aplicativo no celular, o consumidor abre a porta do local, pega o que desejar e volta para casa.
O pagamento é efetuado diretamente no cartão de crédito cadastrado, depois que os itens são identificados por meio de tecnologia RFID, na qual sensores captam um sinal eletrônico emitido de cada produto.
Se você pensou que isso pode ajudar a controlar o seu estoque, está certo. A baixa do item também é feita automática e instantaneamente.
Essa tecnologia já pode ser usada para caixas sem operador. O cliente simplesmente passa com os itens pela saída, o sistema usa a radiofrequência para verificar a quantidade de cada produto levado e o preço final aparece em uma tela.
Nesse momento, basta inserir o cartão e efetuar o pagamento, como fazemos nos estacionamentos dos shoppings.
3. Inovações de produto
Não são poucas as inovações que já percebemos nos produtos comercializados em lojas. Secagem mais rápida, usos mais específicos e aplicações mais diversificadas são comuns no ramo da construção.
Quem diria algumas décadas atrás que instalaríamos esquadrias com espuma expansiva? Essas inovações vão continuar e facilitar o trabalho dos profissionais do setor, mas também permitirão que cada vez mais pessoas façam pequenos consertos e reformas. O varejo precisa se preparar para atendê-las, pois precisarão de orientação.
4. Sistemas, canais e serviços integrados
Outra tendência muito forte no varejo é a estratégia chamada de omnichannel, na qual os canais de atendimento online e offline funcionam perfeitamente integrados. A novidade é que alguns especialistas já apontam para o movimento de integração de serviços, que fomentará boas parcerias.
Nesse modelo de negócios, o consumidor acessa um ambiente virtual e pode contar com fornecedores e prestadores de serviços para escolher. Assim, ao comprar um determinado piso em sua loja, por exemplo, ele já pode contratar um profissional que o aplique.
Para funcionar, essas iniciativas precisam de uma plataforma digital de marketplace que integre operações, empresas e prestadores de serviços. Por isso, muitos chamam a adoção desse movimento de uberização, uma vez que a Uber usou tecnologia para unir motoristas e consumidores.
5. Orçamento automatizado
A facilidade é a grande regra da inovação. As pessoas procuram otimizar o seu dia a dia do mesmo modo que fazemos com a operação das empresas. Por isso, tendem a preferir o que facilita a vida delas.
Desse ponto de vista, precisamos pensar nos maiores problemas enfrentados pelo cliente quando ele compra materiais de construção. Sem dúvidas, a cotação de orçamentos é uma tarefa trabalhosa e cansativa para a maioria das pessoas.
Por isso, podemos esperar e trabalhar para desenvolver tecnologias capazes de facilitar esse processo para o cliente. Com a integração, que mencionamos acima, essa inovação pode ter um impacto considerável na vida do consumidor e, em consequência, nas vendas da loja.
6. Inovação da experiência do cliente
Tenha em mente que, para promover a inovação no varejo, os profissionais do setor precisam absorver a cultura inovadora que envolve a Transformação Digital e, principalmente, perceber que todas essas tecnologias são apenas ferramentas.
Elas são ótimas para ajudar a aumentar a produtividade e a eficiência, mas fazem isso do mesmo modo para qualquer lojista. Toda empresa que for capaz de investir na implantação dessas inovações terá ganhos de otimização facilmente mensuráveis e expressivos.
Por isso, a grande inovação no varejo ocorre quando a tecnologia é usada para melhorar a experiência do consumidor, de modo a encantá-lo e fidelizá-lo. Com base em informação detalhada sobre o comportamento do cliente e a sua jornada de compra é que as empresas podem, de fato, aumentar a competitividade de um modo mais difícil de imitar.
7. Participação em grupo de varejo
Nesse contexto, formação de parcerias com cooperação em grupo oferecem possibilidades mais concretas para viabilizar inovações. Ou seja, a prestação do serviço de gestão de grupo de varejo de matérias e construção agrega mudanças importantes para a competitividade das lojas participantes.
Aplicativos e plataformas para pesquisas, compras de volume e promoções; união de forças entre lojistas; inovação no ponto de venda; e intermediações entre parceiros fortalecem as possibilidades e potencializam os resultados.
Se considerarmos o ritmo e a dinâmica da inovação no varejo na atualidade, incluindo a necessidade de adoção de tecnologias avançadas, complexas para a maioria dos colaboradores que atuam no setor, o desafio será grande. Unir forças parece a solução para facilitar um salto competitivo durante o processo de mudança.
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